O que é Carma e Darma?
São leis que controlam o destino dos seres, países, planetas...
É o resultado de nossas más ações durante a existência. É uma dívida que acumulamos de existência em existência e temos que pagar.
O Mestre Samael diz que o Carma é uma medicina. Logo, seria uma medicina para a alma se dar conta dos erros.
É o benefício que se recebe por ter feito boas obras em outra existência, como resultado de nossas boas ações.
Darma é como uma moeda cósmica, que volta em benefício daquele que fez boas ações.
O Darma também ameniza o Carma quando esses dois são do mesmo tipo. Então, tem mais de um tipo de Carma e Darma? Sim, tem. Por exemplo: um Carma que causa uma doença, pode ser pago só por um Darma adquirido por ajudar na cura de outros. É por isso que existem ricos doentes, pois seu Darma é diferente de seu Carma.
“Não junteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas juntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.”
Mateus 6:19-20
Esse tesouro no céu que Jesus falou, no trecho acima, é o Darma.
O Carma pode ser pago de três formas:
Os postulados abaixo esclarecem alguns aspectos da Lei e como negociar com ela:
O Carma e o Darma atuam apenas individualmente? Não, esses podem ser individual e coletivo. Por exemplo:
É quando a Lei reúne, em uma mesma família, as pessoas que tem um Carma em comum e sofrem: por doenças, conflitos, acidentes, etc.
Na união de um casal também ocorre a união de parte do Carma e do Darma.
É quando o destino de várias pessoas está unido para passar por aquele sofrimento. Por exemplo, muitas pessoas que nem se conhecem mas sofrem um acidente juntas.
Também, como Carma coletivo, está o Carma de um bairro, de uma cidade, de um estado ou de um país.
Um país todo pode ser submetido a um sofrimento pelos erros em comum que seus habitantes cometeram em existências passadas.
E existe até o Carma planetário, em que muitas nações ou toda a humanidade sofre por erros passados.
O Carma é uma matemática, tem saldos e dívidas, mas cuja lógica pode não ser fácil de compreender.
Sendo o Carma uma lei de reação as ações que fizemos, se quisermos compreender os nossos sofrimentos, temos que imaginar a ação contrária* feita por nós e os “eus psicológicos” (ou defeitos psicológicos) envolvidos nesse ato.
* NOTA — Entenda-se aqui “ação contrária” como sendo a ação equivalente, mas contra nós. Exemplo: se eu fui ofendido a ação contrária seria eu ofender alguém.
Daí, com a auto-observação de si mesmo, percebemos quando e como eles atuam em nós. Então, pedimos à nossa Divina Mãe que elimine esse defeito psicológico. Assim, vamos eliminando também o nosso Carma, causado pela ação desse defeito.
Por exemplo:
Dizem que, o remédio amargo é o que cura.
Suponhamos que um candidato a presidente anuncia que vai ser rígido com outro país, que não vai ceder, custe o que custar. Sendo ele eleito e da sua intransigência resulte numa guerra que mate milhões. Aqueles que votaram nele, sabendo do risco, são cúmplices da guerra e do Carma que ela gerar? Se fosse assim, como lhes seria cobrado esse Carma numa futura existência?
Se eu voto num ladrão, sabendo que é ladrão, não deveria ter parte do Carma pelo roubo dele no cargo eleito? Como seria cobrado esse Carma no futuro?
A Bíblia fala que pecamos de quatro formas:
O Mestre Rabolú diz que o pensamento, por si só, não gera Carma, os outros três sim.
Ou seja, o voto no candidato ruim ou a omissão de votar no bom, podem gerar consequências.