Gnose na Madrugada
Já falamos sobre o julgamento que passa a “alma” (em termos gnósticos é os corpos astral e mental e a Essência que passam pelo julgamento, neste ensinamento a Alma é muito mais divina e não a possuímos).
A imagem anterior é a representação egípcia da cerimônia de “Pesando o coração” onde a alma do morto é julgada perante o tribunal divino.
O juiz é Anúbis (com a máscara de lobo). Os outros bem acima, de tamanho menor na gravura e sentados, representam os demais 42 juízes que completam o tribunal.
O coração do morto é pesado contra uma pena. Se o coração é mais leve, segue para viver entre os deuses. Se é mais pesado, o coração é devorado pelo Deus em forma de crocodilo, ficando o morto no mundo inferior.
O Deus com a cabeça de ave é Thot, Deus da sabedoria, que anota a sentença do tribunal.
O Deus com a cabeça de falcão é Hórus.
O Deus Osíris está sentado no trono.
O personagem de roupa branca e cabelo preto é o morto em julgamento. Ele aparece duas vezes na gravura, uma no momento da pesagem e outra em frente à Osíris, pois sua pesagem foi favorável.
Essa imagem era pintada nas tumbas egípcias com intuito de orientar o morto ao que iria acontecer e registar seu sucesso na pesagem (obviamente era o morto ou a família que pagava pela pintura).
O Mestre Samael ensina que essa é uma representação do julgamento que todos passamos a cada final de existência.
Também passam por ela os Mestres que estão em ascensão. E os trajes usados pelos Deuses (cabeças de animal) é a representação do seu uniforme de ofício.
O que os egípcios chamavam de Osíris, Hórus e Ísis os cristãos chamam de Pai, Filho e Espírito Santo. Aos mesmos, os Hindus chamam de Brahma, Vishnu e Shiva.
